Professor da FMIt publica artigo na conceituada Revista Actas Urologicas Españolas

O Dr. Rodrigo Teixeira Siniscalchi, Professor Titular da Disciplina de Urologia da Faculdade de Medicina de Itajubá, dando continuidade à sua linha de pesquisa: Biomateriais aplicados à Urologia e Disfunções Miccionais, publicou junto com pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), na última edição de outubro da Revista Científica Actas Urologicas Españolas, o artigo intitulado: O desenho dos sistemas de ancoragem de Mini-Slings realmente importam? Uma comparação biomecânica entre Mini ArcTM e OphiraTM (“Does the design of mini slings anchoring systems really matter? A biomechanical comparison between Mini ArcTM and OphiraTM” – Vol 40, Issue 9, 2016, pag. 546-69 – DOI. 1- s2.0-S2173578616301019).
A Actas Urologicas Españolas é uma conceituada revista indexada no Pubmed e classificada com elevado fator de impacto.

Segundo Dr. Rodrigo, “o trabalho experimental, teve como objetivo verificar, por meio de estudos biomecânicos, os aspectos da fixação dos sistemas de ancoragem de 02 dispositivos de Mini-Slings, mundialmente comercializados, a saber Mini ArcTM (produzido e comercializado pela American Medical Systems, AMS – USA, United States of America) e o OphiraTM ( produzido e comercializado pela Promedon – Argentina), por meio de testes de tração.
Os Mini-Slings se apresentam como uma evolução no tratamento da incontinência urinária de esforço, condição comum que afeta até uma em cada três mulheres em todo o mundo.

“Vários tipos de cirurgia têm sido realizadas para tratar essas mulheres. Nos últimos 10 anos, a técnica padrão aceita tem sido a operação “Sling” sob terço médio da uretra, em que uma fita artificial é colocada diretamente abaixo da uretra e é ancorada aos tecidos nas partes adjacentes da região inguinal ou logo acima do púbis. Essas operações são geralmente bem sucedidas com taxas de sucesso chegando a 80% ou 90%. No entanto, têm sido referidos efeitos colaterais significativos, que podem ser incômodos e, as vezes, até mesmo perigosos, tais como danos à bexiga, extrusão da fita, durante o período de cicatrização, ou dor crônica na coxa ou na virilha, comentou Dr. Rodrigo.

Como resultado de esforços para manter a eficácia e eliminar alguns dos efeitos colaterais, foi desenvolvida uma nova geração de “Sling”, chamados de Sling de incisão única ou Mini-sling. De acordo com o urologista, eles são projetados para serem mais curtos (em comprimento) e não penetram os tecidos tão profundamente como o Sling padrão. Podem ser implantados mediante uma incisão muito pequena, com anestesia local, em um tempo cirúrgico curto, com menor sangramento, dor mais branda e menor período de recuperação.
Para ler o artigo na íntegra, clique aqui

Fonte: FMIt

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *